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segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Dança da solidão

Um dia conheci um homem...
Seu nome era solidão
Perto dele não havia anjos
Para roubar-lhe o coração

 Solidão era simples
Adorava acompanhar-me
Seguia quieto
Calado
Aparecia sem fazer alarde
E quanto menos o esperava
Ele já tomava conta

Folgado sempre me procurava
E sinceramente...
Eu o detestava....

Às vezes conseguia enganá-lo
Conseguia “burlá-lo”
Conseguia fugir
Mas uma coisa era certa...

Forjando ou não

Solidão não é ilusão
Ele sempre está aqui
Notando ou não
Solidão bate na porta
Toma conta da cabeça
Da mente
E do coração

Espero que um dia me abandone
Esqueça meu endereço e meu nome
Procure se afastar
A final de contas
Um dia
Solidão deve achar
Um outro alguém
Para seu par.

"Solidão é lava que cobre tudo
Amargura em minha boca
Sorri seus dentes de chumbo
Solidão palavra cavada no coração
Resignado e mudo
No compasso da desilusão".

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