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sábado, 26 de março de 2011

Que é pra acabar com esse negócio de você longe de mim





Vai minha tristeza,
e diz a ela que sem ela não pode ser,
diz-lhe, numa prece
Que ela regresse, porque eu não posso Mais sofrer.
Chega, de saudade
a realidade, É que sem ela não há paz,
não há beleza
É só tristeza e a melancolia
Que não sai de mim, não sai de mim, não sai
Mas se ela voltar, se ela voltar
Que coisa linda, que coisa louca
Pois há menos peixinhos a nadar no mar
Do que os beijinhos que eu darei
Na sua boca,
dentro dos meus braços
Os abraços hão de ser milhões de abraços
Apertado assim, colado assim, calado assim
Abraços e beijinhos, e carinhos sem ter fim
Que é pra acabar com esse negócio de você longe de mim
Não quero mais esse negócio de você viver sem mim

sábado, 12 de março de 2011

Lançamento do Documentário O Treze em 13

Em 21/03 Dia Internacional da Luta Contra o Racismo, será lançado o documentário O Treze em 13.

SOBRE O DOCUMENTÁRIO 


Título: O Treze em 13
Gênero: Documentário
Duração: 40 min
Ano de lançamento: 2011
Direção:Franciele Oliveira, Alexon Messias e Iana Meira
Produção Executiva: Rodrigo Ricordi e Marcelo Cabala – Equipe Macondo Coletivo
Coordenação do Projeto: Giane Vargas Escobar
Idioma: Português


SINOPSE
O atual Museu Comunitário Treze de Maio iniciou sua História em 1903 como Sociedade Cultural Ferroviária Treze de Maio, Clube Social fundado por negros e para negros. Após a decadência do clube em 1980 o espaço permaneceu abandonado, até que em 2001, integrantes do movimento negro da cidade juntamente com estudantes de Museologia resolveram adotar o espaço com a proposta de recuperá-lo, revitalizá-lo e transformá-lo em Museu Comunitário. É a partir deste marco que O Treze em 13 mostrará a fundação e trajetória do primeiro Museu Afro-Brasileiro do Estado do Rio Grande do Sul. Em O Treze em 13, você irá conferir os depoimentos, histórias e imagens daqueles que fazem parte deste espaço, que trabalham nele e que o dinamizam e o constroem diariamente como Museu Comunitário. Vai poder entender que Museu também é local de VIDA, PERSEVERANÇA, LIBERDADE, RESISTÊNCIA, RESGATE, DESAFIO e por fim, não menos importante: IDENTIDADE.
LANÇAMENTO


Atividade: Sessão de Cineclube “O Treze em 13” 
Realização: Museu Treze de Maio e Coordenadoria Municipal de Promoção da Igualdade Étnico-Racial
Apoio: Macondo Coletivo - Macondo Cineclube
Dia: 21 de março de 2011, segunda-feira 
Hora: 18h
Local: Museu Treze de Maio – Rua Silva Jardim, 1407 Bairro Rosário
Contato: (55) 3226 6082 – (55) 96086790 – (55) 96162700


SOBRE A DATA

O dia internacional de luta contra o racismo foi criado há 23 anos em decorrência do massacre ocorrido em 1960, em Shaperville, quando 68 negros sul-africanos foram brutalmente assassinados, quando protestavam contra a chamada "Lei do Passe", que transformava os negros em estrangeiros dentro de seu próprio país: todo negro passaria a ser obrigado a mostrar um "passe" que, evidentemente, não seria obrigatório aos demais cidadãos sul-africanos.


domingo, 6 de março de 2011

O conto dos Três Irmãos

Após minha maratona Harry Potter dessa semana...Deixo para vocês uma das partes que mais gostei de ler em Harry Potter and the Deathly Hallows;


Os contos de Beedle, O Bardo : O conto dos Três Irmãos


Era uma vez três irmãos que caminhavam por uma estrada solitária e sinuosa ao crepúsculo, a certa altura, os irmãos chegaram a um rio demasiado fundo para passar a pé e demasiado perigoso para atravessar a nado. Contudo, esses irmãos eram exímios em artes magicas, por isso limitaram-se a agitar as varinhas e fizeram aparecer uma ponte sobre as aguas traiçoeiras. Iam a meio desta quando encontraram o caminho bloqueado por uma figura encapuzada. E a Morte falou-lhes. Estava zangada por ter sido defraudada em três novas vítimas, pois normalmente os viajantes afogavam-se no rio. Mas a Morte era astuta.


Fingiu felicitar os três irmãos pela sua magia e disse que cada um deles havia ganho um prémio por ter sido suficientemente esperto para a evitar.
E assim, o irmão mais velho, que era um homem combativo, pediu uma varinha mais poderosa que todas as que existissem: uma varinha que vencera a Morte! Portanto a Morte foi até um velho sabugueiro na margem do rio, moldou uma varinha de um ramo tombado e deu-a ao irmão mais velho.
Depois, o segundo irmão, que era um homem arrogante, decidiu que queria humilhar ainda mais a Morte e pediu o poder de trazer outros de volta da Morte. Então a Morte pegou numa pedra da margem do rio e deu-a ao segundo irmão, dizendo-lhe que a pedra teria o poder de fazer regressar os mortos.
E depois a Morte perguntou ao terceiro irmão, o mais jovem, do que gostaria ele. O irmão mais novo era o mais humilde e também o mais sensato dos irmãos, e não confiava na Morte. Por isso, pediu qualquer coisa que lhe permitisse sair daquele local sem ser seguido pela Morte. E esta, muito contrariada, entregou-lhe o seu próprio Manto de Invisibilidade. Depois a Morte afastou-se e permitiu que os três irmãos prosseguissem o seu caminho, e eles assim fizeram, falando com espanto a aventura que tinham vivido, e admirando os presentes da Morte.

A seu tempo, os irmãos separaram-se, seguindo cada um o seu destino.O primeiro irmão continuou a viajar durante uma semana ou mais e, ao chegar a uma vila distante, foi procurar um outro feiticeiro com quem tinha desavenças. Naturalmente, com a Varinha do Sabugueiro como arma, não podia deixar de vencer o duelo que se seguiu. Abandonando o inimigo morto estendido no chão, o irmão mais velho dirigiu-se a uma estalagem onde se gabou, alto e bom som, da poderosa varinha que arrancara à própria Morte, e que o tornava invencível.Nessa mesma noite, outro feiticeiro aproximou-se silenciosamente do irmão mais velho, que se achava estendido na sua cama, encharcando em vinho. O ladrão roubou a varinha e, à cautela, cortou o pescoço ao irmão mais velho.Assim a Morte levou consigo o irmão mais velho.
Entretanto, o segundo irmão viajara para sua casa, onde vivia sozinho. Aí, pegou na pedra que tinha o poder de fazer regressar os mortos, e fê-la girar três vezes na mão. Para seu espanto e satisfação, a figura da rapariga que em tempos esperava desposar, antes da sua morte prematura, apareceu imediatamente diante dele.No entanto, ela estava triste e fria, separada dele como que por um véu. Embora tivesse voltado ao mundo mortal, não pertencia verdadeiramente ali, e sofria. Por fim o segundo irmão louco de saudades não mitigadas, suicidou-se para se juntar verdadeiramente com ela. E assim a Morte levou consigo o segundo irmão.
Mas embora procurasse durante muitos anos o terceiro irmão, a Morte nunca conseguiu encontra-lo. Só ao atingir uma idade provecta é que o irmão mais novo tirou finalmente o manto de invisibilidade e deu ao seu filho. E então acolheu a Morte como uma velha amiga, e foi com ela satisfeito e, como iguais, abandonaram esta vida.

Onde ler: Harry Potter and the Deathly Hallows
 
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